(In)Dependência

Generosidade vem de gene. O gene humano, quando transferido intencionalmente para outro, necessariamente com boa intenção, transforma-se em ação denominada: generosidade. Quando alguém tem muito conhecimento e começa a comunicar esse conhecimento de graça, dizem que é generoso. Quando tem muito e doa, é generoso.
Aqui tem muita experiência, e consciência, com textos positivos e informativos, com dicas e orientações para refletir, viver melhor, com mais qualidade e, inclusive, com informações para recuperação de dependentes químicos, tudo que tem a ver com o assunto aparece aqui.
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O capitalismo exacerbado

     Desde que expandiu-se ao nível exorbitante que se encontra hoje, o capitalismo sempre dependeu de publicidade para obter maiores resultados, seja com os gritos na proa das caravelas de que o sal oferecido para troca pela mão de obra era melhor que os outros, seja com a propaganda direcionada ao perfil infantil nas redes sociais, valendo-se do uso do anime mais procurado pelo usuário no motor de busca, para venda de alimentos, muitas vezes prejudiciais, a publicidade comercial é o melhor caminho para vender mais e fazer girar a roda do capital.
     Nada deveria impedir o uso de criações, já voltadas para o comércio, com o objetivo de vender mais , mesmo que isso seja voltado para crianças (sem muita capacidade opinativa e facilmente manipulável). Isso mostra, apenas, que o capitalismo está fazendo uso de si mesmo, naturalmente. Pais defenderão resoluções, como a aprovada recentemente, a favor de um maior controle para esse tipo de publicidade, pois não querem seus filhos pedindo coisas que os impeçam de comprar, todo ano, um veículo novo. ONGs lutarão argumentando excesso de manipulação.
     A grande verdade é que o capitalismo é o que é, e vai continuar sendo, mesmo com essas medidas resolutivas surgindo, mais para equilibrar do que para resolver.

Não somos macacos

     Afiando o machado

     No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo.
     - Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor.
     O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver qual dos dois cortaria mais árvores.
     O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho mestre.
     Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante.
     - Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando!
     - Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu.
     Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos algo a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é recompensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que dura a vida toda, é como afiar sempre o machado. Continue afiando o seu.
   
     - Lair Ribeiro, do livro: Comunicação Global




 


 






     Os cinco macacos

     Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.
     Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros pegavam-no e enchiam-no de pancada. Com mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
     Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo já não mais subia a escada.
     Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos, foram substituídos.
     Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
     - Não sei... mas as coisas sempre foram assim por aqui!

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     "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
     Romanos 12.2





     Sorte ou azar

     Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
     O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.
     O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue  cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.
     Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho é de sorte..."
     Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
   
     - Lair Ribeiro, do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso




     Atitude no trabalho
 
     Um estagiário estava saindo do escritório quando ele viu o presidente da empresa com um documento na mão em frente a máquina de “picotar” papéis.
     - Por favor – diz o presidente – Isto e muito importante pra mim, e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?”
     - Lógico – responde o estagiário!
Imediatamente tira o papel das mãos do presidente, liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.
     - Excelente meu rapaz! Muito obrigado… Eu preciso de 02 cópias. Onde sai?
   
     MORAL DA HISTÓRIA:
     Executar não é tudo, pense, pergunte, analise...

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Parábolas



     A história do lápis

     O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
     - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
     A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
     - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
     O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
     - Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
     - Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
     “Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.
     “Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”.
     “Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.
     “Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.
     “Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.

     - Paulo Coelho



     A parábola das moscas

     Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite.
     A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, porém, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.
     Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar.
     Aos poucos com tanta agitação, o leite ao eu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.
     Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
     Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
     - Tem um canudo alí, suba nele!
     A mosca tenaz respondeu:
     "Pode deixar que eu sei como resolver este problema".
     E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.
SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.
     Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças em redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?
     Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.
     É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
    Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.

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     O PASSARINHO E O VELHO CARVALHO

     Certa vez um canarinho pousou num velho carvalho e, lá do alto, perguntou para a árvore:
     - Porque você é assim, tão retorcido?
     - Você me acha feio? perguntou o carvalho.
     - Bem, não posso negar que já pousei em árvores mais bonitas... O que foi que houve com você?
     - Sou assim todo retorcido por causa das inúmeras tempestades e catástrofes que já enfrentei na vida. Cada uma delas deixou uma marca em mim.
     - Pobrezinho, lastimou o passarinho.
     - Não, passarinho, não fique com pena de mim. Foi bom eu ter passado as provações que passei, pois minhas raízes se aprofundaram e meu caule se fortaleceu. Hoje não é qualquer tempestade que me perturba.
     De repente, um tempestade violenta se formou e bateu com ímpeto naquela região. Árvores foram arrancadas, galhos se despedaçaram, mas o velho carvalho agüentou tudo com a solidez do ferro.
     Depois da tempestade, o passarinho, que havia se protegido no carvalho, agradeceu:
     - Obrigado meu amigo, pela acolhida e pela proteção. Realmente, suas raízes são profundas e o seu caule é firme. Sorte minha e de muitos outros pequeninos como eu, que não teriam condições de vencer sozinhos uma tempestade como essa!

     - Ronaldo Alves Franco

     "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos."
     Salmo 119.71




     Solidariedade

     Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: — "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que?              Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso...

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     Deus vai me salvar...

     "Tinha um homem num barco e, de repente, no mar, o barco afundou, o homem achou um bote salva vidas e ficou esperando falando: -EU SEI QUE DEUS VAI ME AJUDAR!!! Então passou um barquinho e disseram: -Vem cá, sobe aqui e vamos embora, ele disse: -Não precisa, Deus vai me salvar!! Depois de um tempo passa um barco e o chama para que não ficasse no mar pra morrer e ele disse que não precisava, que Deus o salvaria! E mais um tempo depois passa um iate e falam pra ele subir, se não vai morrer pois estava vindo uma tempestade, e o cara diz a mesma coisa (-Não precisa, Deus vai me salvar.) Então ele morre e quando chega diante de Deus ele fala: - Senhor porque não me salvou? Eu fiz algo de errado?? Então Ele responde: -Eu três vezes mandei pessoas para te ajudar e você não quis, só porque não me vê ou não me escuta não quer dizer que eu não esteja agindo."

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Um velho ateu
Um bêbado cantor, poeta
Na madrugada cantava essa canção-seresta
Se eu fosse deus
A vida bem que melhorava
Se eu fosse deus
Daria aos que não têm nada
E toda janela fechava
Pros versos que aquele poeta cantava
Talvez por medo das palavras
De um velho de mãos desarmadas

A ilha de lixo


     Em meio ao oceano Pacífico, uma enorme camada flutuante de plástico, com proporções continentais, ameaça a vida de diversas espécies marinhas e coloca em risco a saúde do planeta. A descrição pode parecer sinopse de filme de ficção científica – destes que preveem os fins mais trágicos e apocalípticos para a humanidade –, mas a ilha de lixo, ou 7º continente, como também é chamada, apesar de pouco conhecida, é uma realidade assustadora e absurda que tem causado danos ao meio ambiente.
     A mancha de lixo, situada a meio caminho entre as costas da Califórnia e o Havaí, se estende por cerca de 1.000 Km e é formada por aproximadamente 4 milhões de toneladas de todo tipo de objeto plástico. São garrafas, embalagens, redes de pesca, sacolas e milhares de fragmentos de materiais que um dia já estiveram em terra firme, formando uma camada que atinge até 10 metros de profundidade em alguns pontos. Descoberta em 1997, pelo oceanógrafo americano Charles Moore, a ilha de lixo do Pacífico tem sido alvo de inúmeros estudos que visam analisar o impacto da poluição sobre a vida marinha.
O amontoado de lixo que se estende pelas águas do Pacífico é resultado do acúmulo de materiais despejados nas praias ou pelas embarcações em alto mar. Estima-se que das 100 milhões de toneladas de plástico produzidas em um ano, 10% acaba no mar. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, existe, em média, cerca de 18 mil pedaços de plástico visíveis flutuando em cada quilômetro quadrado de mar. Arrastado pelas correntes marítimas, esse montante se acumula para formar o amontoado assustador, digno de superprodução apocalíptica hollywoodiana
     A ilha de lixo tem causado danos à vida marítima. Os resíduos flutuantes se prendem aos animais dificultando a locomoção e, muitas vezes, são confundidos com alimento pelos peixes e aves, provocando danos no sistema digestivo. Além disso, o material descartado também tem retornado à costa de algumas ilhas, comprometendo os cenários litorâneos e a vida de outras espécies. É o caso das Ilhas Midway, situadas entre o Havaí e Tóquio, que têm sofrido com a invasão do lixo, problema que foi retratado no documentário “Midway”, criado pelo fotógrafo americano Chris Jordan. 
Apesar de ameaçador, o problema não tem recebido grande atenção das autoridades. O principal motivo é que a placa flutuante de lixo se encontra em águas de pouca utilização, tanto para navegação comercial quanto para o turismo. Por enquanto, a situação tem preocupado apenas ecologistas e cientistas.

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Sobre o tempo...

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã acorde com um saldo de 86.400 reais. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faria?

Você iria gastar cada centavo, é claro!

Todos nós somos clientes desse banco de que estamos falando. Esse banco se chama tempo.

Todas as manhãs é creditado, para cada um, 86.400 segundos.

Todas as noites o saldo é debitado, como perda. Não é permitido acumular saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.

Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor para a saúde, a felicidade e o sucesso! O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

- Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu na escola.

- Para que você perceba o valor de um mês, pergunte a uma mãe que teve seu bebê prematuro.

- Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de um jornal semanal.

- Para você perceber o valor de uma hora, pergunte aos amantes que esperam para encontrar-se.

- Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.

- Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.

Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividi-lo com alguém, gastá-lo com alguém.

O passado é história, o futuro é um mistério, o agora é uma dádiva e por isso é chamado de mistério...

Lembre-se: o tempo não espera por ninguém...


Bebendo vinho como se fosse água (ou, porque existem tantos alcoólatras no mundo)

     Antigamente era difícil encontrar fontes com água realmente pura para consumo da população. O povo, em suas colônias, vilarejos, cidades, abria poços no chão, geralmente na região central, onde, consequentemente, construía-se uma praça ou algum monumento importante. Todas as pessoas, famílias, casas, eram abastecidas com água daquele local específico. Algumas tinham poços próprios, outras buscavam direto em fontes mais abundantes, até porque as civilizações desenvolviam-se, por pura necessidade, próximas de rios, (70% do organismo humano é composto de líquido não sobrevivendo mais que três dias sem água, e Mesopotâmia, a primeira "cidade" historicamente conhecida tem, em seu nome, o significado de "entre rios"). Enfim, a água potável era (e ainda é) tão importante quanto o alimento, e, talvez, até mais difícil de distribuir a toda a população aglomerada numa cidade.
     A importância da hidratação era tamanha que se desenvolveu, e muito, o cultivo de plantações que pudessem ser transformadas em líquido para "matar a sede" do povo. As principais plantações, nesse sentido, foram os parreirais de uva, que, esmagadas, viravam o famigerado vinho. Infelizmente, assim como a cerveja fabricada nos campos, o vinho fermentava e adquiria um alto teor alcoólico, o que para a massa não era um problema tão infeliz assim, afinal além de hidratar, ele anestesiava, entorpecia e inconscientizava todos que dele faziam uso para saciar a sede. Era dois por um, o povo ganhava e a produção aumentava.
     O grande problema era que antigamente não existia saneamento, nem mesmo o básico. O esgoto, nas cidades, era aberto. O banheiro era uma "casinha" com um buraco no chão, onde se acumulava tudo o que sobrava dos organismos das pessoas, das famílias, das casas. Fezes, urina, vômito, enchiam esses buracos que eram fechados com terra e encobertos após anos de uso, contaminando assim, todo o lençol freático, o subsolo das cidades. A água tornava-se mais perigosa do que o vinho.
     Quando os cidadãos procuravam o médico queixando-se de dores abdominais, vômitos, náuseas, o médico receitava o vinho no lugar da água, pois a água estaria contaminada, e o álcool ajudaria a matar os vermes, (é por isso que existe o costume de servir água e vinho nos restaurantes até hoje, com a "desculpa" de que a água tira o gosto de comida da boca para melhor degustação do vinho).
     Criou-se assim, uma cicatriz genética em toda a sociedade, onde alcoolizar-se é o mesmo que beber (o verbo tornou-se adjetivo). Saciar a sede com algo que não hidrata (pelo contrário, desidrata) é idolatrado e legal(izado). Passar mais da metade da vida amortecido, cozinhando, queimando de dentro pra fora por uma droga que faz o organismo criar resistência , causando dependência a ponto de gastar até o que não tem, é tão "normal" e social que gera uma receita absurda no sistema capitalista atual, patrocinando os grandes do esporte com suas arenas televisivas (iguais às lutas dos gladiadores nos coliseus da Grécia antiga), as grandes do carnaval (festa da carne) brasileiro, com seus camarotes e gente de pele (temporariamente) vermelha, sem stress, sem tensão, gente que se diz alcoólatra, que idolatra o álcool, e não alcoolista, que depende do álcool...
     O álcool é uma droga depressora/ opressora, que relaxa o tecido muscular deixando o tecido nervoso funcionando de acordo com o cérebro transformado pelo efeito dilatador que sobe do fígado, igual ao efeito bruxuleante do calor no asfalto quando o sol está escaldante, resultando, geralmente em violência, pois isso tudo incomoda o organismo sem ele ter consciência disso. Acaba cansando, sem ter força muscular, com apenas o sistema nervoso funcionando, entrando logo em seguida, em inconsciência e deitando (desmaiando), o que é pior, pois a gravidade se encarrega de uniformizar (espalhar) o efeito no organismo.    
     Lembrando que, quando perceberam isso tudo e tentaram proibir, gerando um dos primeiros casos de "pirataria" da história, todos tentaram enriquecer o próprio capital sem pagar impostos, obrigando o surgimento de uma histórica "lei seca" que quase culminou numa explosão “nuclear alcoólica”, pois o álcool é inflamável, e transportavam às escondidas e sem segurança. O caminho é a conscientização para o uso consciente. Chega de propaganda, marketing, manipulação através de mídia. O álcool é inflamável e pode gerar uma guerra!

     "A política sempre foi discutida por homens, e doses cavalares de álcool!"
      -Juscelino Kubitschek
    
     - Thiago Lucas